Qual tecnologia de paralelização Wolfram deve ser utilizada?
A tecnologia de paralelização é usada para distribuir um cálculo em vários núcleos de CPU. O recurso de paralelizacão do Mathematica segue o modelo hub-and-spoke, onde um controle de kernel Wolfram trabalha para multiplicar kernels Wolfram subordinados (subkernels).
Os subkernels podem ser executados em computadores locais ou remotos. A principal diferença entre um subkernel em um computador local e um subkernel em um computador remoto é como se conectar a eles.
As configurações incluem:
- apenas um computador local
- vários computadores com uma combinação de sistemas operacionais
- um cluster de computadores com sistema Linux não administrado
- um cluster de computadores com sistema Linux administrado
Uma vez feita a configuração, consulte a página com o Guia de Computação paralela para ver a lista de funções paralelas no Mathematica. Para instruções detalhadas de como usar a função de computação paralela, veja o Guia do usuário de ferramentas de computação paralela.
Um único computador local
Este é o uso mais comum do Mathematica. Os computadores têm vários núcleos de CPU, e a instalação do Mathematica oferece acesso aos subkernels locais automaticamente. Porém, uma configuração adicional é necesária se o número de subkernels que são iniciados não é igual ao número de núcleos de CPU disponíveis. Além disso, se o seu computador tiver mais núcleos de CPU do que subkernels do Mathematica associados à sua licença, você talvez precise de uma licensa de Extensão de núcleo do Mathematica.
Vários computadores com uma combinação de sistemas operacionais
Esta configuração é comum em pequenos grupos de pesquisa ou empresas onde o Mathematica já pode estar instalado em cada um dos computadores. Muitas vezes os computadores estão todos na mesma subrede local, mas isso não é necessário, desde que os computadores estejam visíveis entre si na rede local através da porta 3737.
Apenas instale e configure o gridMathematica Server/Lightweight Grid Manager nos computador em que kernels Wolfram serão executados.
Um cluster de computadores com sistema Linux não administrado
Esta configuração é comum em pequenos grupos de pesquisa ou empresas que estão mais familiarizadas em trabalhar com ambiente Unix. Muitas vezes os computadores estão todos na mesma subrede local, mas isso não é necessário, desde que os computadores estejam visíveis entre si na rede local via SSH.
Normalmente, os computadores já possuem o Mathematica instalado e cada um deles é licenciado individualmente ou licenciado pelo gerenciador de licenças da Wolfram, MathLM. Se o MathLM é utilizado, então qualquer computador que esteja executando o Mathematica deve ser capaz de se conectar ao servidor MathLM via portas 16286 e 16287. Para mais detalhes, veja o Guia de administrador de sistema.
- Instale o Mathematica em todos os computadores que você deseja acessar kernels remotos. Se a memória é um problema em um determinado computador, então instale o servidor do gridMathematica já que ele tem a menor exigência de memória, mas ainda fornece kernels Wolfram.
- Configure uma conexão de kernel remota entre o usuário e o host.
- No computador do usuário, execute
LaunchKernels[]
em um notebook ou use qualquer outra funcionalidade de paralelização.
Suas computações paralelas agora usam automaticamente os kernels remotos configurados.
Um cluster de computadores com sistema Linux administrado
Esta configuração é comum em grandes universidades ou empresas com cluster de computadores com sistema Linux dedicado para computação. Administradores de cluster comuns incluem SLURM e Torque. Em um cluster de alta performance, os nós de computação normalmente têm um sistema de arquivos compartilhado ou clonado, portanto, o Mathematica precisa ser instalado apenas uma vez. O licenciamento de kernels Wolfram normalmente é feito por um servidor de licença separado executando o administrador de licenças Wolfram, MathLM. Para obter mais detalhes sobre a configuração do administrador de licenças consulte o Guia de Administração de Sistemas.
Nesta configuração, todos os nós de computação precisam ser capazes de
- usar SSH entre si sem autenticação de senha
- conectar-se ao servidor MathLM através das portas 16286 e 16287
Assim os kernels Wolfram remotos estão prontos para serem acessados por um processo de computação iniciado no Mathematica.
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